PENSAMENTOS OBSCENOS

Os desejos inconfessáveis d'alma

 Mescla com pensamentos obscenos

 Encobertos por de baixo do talma

 São como doce e vicioso veneno.

 Escaldantes como brasas de carvão

 Línguas, toques, volúpias e luxúrias

 Fervem ardentes como lavas do vulcão

 Corpos sedentos em impetuosa fúria.

 A vulva banhada de lascivo erotismo

 O falo hirto tão à beira do abismo

 Feito arma lancinante e pungente.

 Salta impávido, ousado, e afoito

 Saciando a concupiscência do coito

 Deságua e transborda como vertente.

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Cléia Fialho

NA BAGUNÇA DA NOITE

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ÁPICE DE ORGASMOS

 

Para assegurar

 extasiante tesão sem nexo

 há de se deixar

 Fluir fetiches no sexo

 a concordância mútua

 misturada às malícias

 É o ápice de orgasmos

 Derramados em delícias.

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Cléia Fialho

INTENSO PRAZER

Eu posso te garantir...
Você vai gostar...
Envolvido no meu intenso prazer.
Não vai se arrepender...
Feche os olhos e fique a sentir...
Seu corpo desfalecer...

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Cléia Fialho

GAÚCHAS BELAS E PRENDADAS

Mulher gaúcha é igual chocolate

tem "Prestígio" tem "Talento"

vale mais que "Ouro Branco"

e quem prova pede "BIS"

Nas terras do Rio Grande, gaúchas belas e prendadas

Com seu jeito cativante, conquistam as madrugadas.

Com seus trajes típicos e sorriso no olhar

Encantam a todos, sem nunca desanimar.

 

Gaúchas belas e prendadas, com mãos habilidosas

Bordam lenços e mantas em obras primorosas.

Com dedicação e talento, tecem em cada ponto

A história de um povo, com amor e encanto.

 

São donas de casa exemplares, com mãos de fada

Preparam chimarrão e quitutes com alma dedicada.

Seus doces e salgados são verdadeiras iguarias

Que enchem o paladar de prazer e alegrias.

 

Gaúchas belas e prendadas, com amor no coração

Cultivam tradições, com doçura e emoção.

Seja na dança ou nas festas tradicionais

Elas celebram a vida, com sorriso e paz.

 

Essas gaúchas são tesouros de um povo especial

Mantêm viva a cultura, garra e lealdade sem igual.

Gaúchas belas e prendadas, orgulho do Sul do Brasil

Seu encanto é eterno, seu legado é sutil.

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Cléia Fialho

SÍMBOLO DE LUTA E CORAGEM

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER!

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Na página em branco, a mulher se revela

Poema vivo, que a alma dela desvela

Versos traçados com tinta e coração

Celebro a essência dessa inspiração.

Palavras dançam em seus cabelos soltos

Versos que exaltam seus odor envolto

Ela é poesia em cada gesto e olhar

Uma obra de arte sempre a encantar.

No compasso dos versos, sua força se ergue

Mulher, símbolo de luta e coragem

Com voz que ecoa em cada estrofe escrita

Ela transforma o mundo com sua poesia infinita.

Mulher, musa eterna da inspiração

Nos poemas, és a própria criação

Teço versos que exaltam tua grandeza

E celebro tua essência com destreza.

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Cléia Fialho

GOZO UMA ETERNA GLÓRIA

Minha alcova, 

tu és o palco 

da nossa história

Onde escrevemos 

um capítulo de amor

E fazemos do gozo 

uma eterna glória

Que só se renova 

quando estamos em ardor.

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Cléia Fialho

EM FRENESI

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STRIPTISE

Não quero estar tímida muito menos confusa
quando eu fizer striptise pra você amor
vou começar tirando a blusa

Para abrasar mais o teu calor
e ver tua boca como se lambuza

teu olhar pelo meu corpo passeia

Vertigem de delito obsceno

delíquio cálido que o corpo incendeia

rebolando, dou uma olhadinha e aceno!

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Cléia Fialho

USAREI MEU SEXO

Molharei os meus lábios carnudos
expressando assim o meu desejo
passarei a língua na minha boca

E te levarei ao delírio louco
usarei meu sexo como arma fatal
minha artimanha gostosa e infalível.

Te conduzirei ao ápice de prazer
Instintivamente como tua felina...

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Cléia Fialho

GIRAFAS ALADAS

Relógios derretidos 

em rios dourados

Girafas aladas 

sobrevoam o mar

Lua e sol se abraçam 

apaixonados

Éter irreal onde 

a realidade é refratar.

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Cléia Fialho

RENDIDA...

Completamente rendida

aprisionada neste clamor

ainda introvertida.

Receosa com tanto ardor

mas se sou correspondida

não preciso ter temor.

Ensina-me ser pervertida

E gozar deste amor.

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Cléia Fialho

DESÁGUA

Chove lá fora

despenca água tal deságua

em meu peito agora...

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Cléia Fialho